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Os doze trabalhos de Hércules

As versões do mito
A históra de Hércules não conta com escritos originais, portanto é natural que hajam muitas versões, sendo que a cada vez que se recontavam suas façanhas  detalhes eram modificados ou acrescentados conforme o contexto. Porém, isso não vem causar danos a história, uma vez que a base do ensinamento contido nesses mitos não é alterada.As duas primeiras listas apresentadas são apanhados, uma compilação, desses mitos apenas para a tomada de conhecimento da história em si. O terceiro texto anexado já traz uma análise a partir do ponto de vista espiritual, em seguida serão apresentadas as análises já a partir dos textos gnósticos.

Os Trabalhos de Hércules

Hércules (ou Héracles), o maior de todos os heróis gregos, era filho de Zeus e Alcmena. Alcmena era a virtuosa esposa de Anfitrião e, para seduzi-la, Zeus  assumiu a forma de  Anfitrião enquanto este estava ausente de casa. Quando  seu marido retornou e descobriu o que tinha acontecido, ficou tão irado que  construiu uma grande pira e teria queimado Alcmena viva, se Zeus não tivesse mandado nuvens para apagar o fogo, forçando assim Anfitrião a aceitar a situação. Nascido, o jovem Hércules rapidamente revelou seu potencial heróico. Enquanto ainda no berço, ele estrangulou duas serpentes  que a ciumenta Hera, esposa de Zeus, tinha mandado para atacá-lo ao seu meio-irmão Íflico; enquanto ainda um menino, ele matou um leão selvagem no Monte Citéron. Na vida adulta, as aventuras de Hércules foram maiores e mais espetaculares do que as de qualquer outro herói. Por toda a antigüidade ele foi muito popular, o assunto de numerosas estórias e incontáveis obras de arte. Apesar das mais coerentes fontes literárias sobre suas façanhas datarem apenas do século III a.C., citações espalhadas por vários locais e a evidência de fontes
artísticas deixam muito claro o fato que a maioria, se não todas, de suas aventuras era bem conhecida em tempos mais antigos. Hércules realizou seus famosos doze trabalhos sob o comando de Euristeu, Rei de Argos de Micenas. Existem várias explicações da razão pela qual Hércules se sentiu  obrigado a realizar os pedidos cansativos e aparentemente impossíveis de Euristeu. Uma fonte sugere que os trabalhos eram uma penitência imposta ao herói pelo Oráculo de Delfos quando, num acesso de loucura, matou todos os filhos de seu primeiro casamento. Enquanto os seis primeiros trabalhos se passam no Peloponeso, os últimos levaram Hércules a vários lugares na orla do mundo grego e além. Durante os trabalhos, Hércules foi perseguido pelo ódio da deusa Hera, que tinha ciúmes dos filhos de Zeus com outras mulheres. A deusa Atena, por outro lado, era uma defensora entusiasta de Hércules; ele também desfrutou da companhia e ajuda ocasional de seu sobrinho, Iolau.

O primeiro trabalho de Hércules era matar o leão de Neméia. Como esta enorme fera era invulnerável a qualquer arma, Hércules lutou com ele e acabou estrangulando-o apenas com suas mãos. A seguir, ele removeu a pele utilizando uma de suas garras, e passou a  utilizá-la como uma capa, com as patas amarradas ao redor de seu pescoço, as presas surgindo sobre sua cabeça, e a cauda balançando em suas costas.  O segundo trabalho exigiu a destruição da Hidra de Lerna, uma cobra aquática com várias cabeças, que estava flagelando os pântanos perto de Lerna. Sempre que Hércules decepava uma cabeça, duas cresciam em seu lugar, e, como se isso não fosse um problema suficiente, Hera enviou um caranguejo gigante para morder o pé de  Hércules. Este truque desleal foi demais para o herói, que decidiu pedir ajuda a Iolau; enquanto Hércules cortava as cabeças, Iolau cauterizava os locais com uma  tocha flamejante, de modo que novas cabeças não pudessem crescer, e finalmente dando cabo do monstro. A seguir, Hércules embebeu a ponta de suas flechas no
sangue ou veneno da Hidra, tornando-as venenosas. No Monte Erimanto, um feroz javali estava se portando violentamente e causando prejuízos. Euristeu rispidamente ordenou a Hércules que trouxesse este animal vivo à sua presença, mas as antigas ilustrações deste episódio, as quais mostram principalmente Euristeu acovardado refugiando-se num grande jarro, sugerem que ele veio a se arrepender desta ordem. Hércules levou um ano para realizar o trabalho a seguir, que era capturar a Corça do Monte Carineu. Este animal parecia ser mais tímido do que perigoso. Este animal era sagrado para a deusa Ártemis e, apesar de ser fêmea, possuía lindas aspas. De acordo com a lenda,
Hércules finalmente aprisionou a Corça e a estava levando para Euristeu, encontrou-se com Ártemis, que estava muito zangada e ameaçou matar Hércules pelo atrevimento em capturar seu animal; mas quando ficou sabendo sobre os trabalhos, ela concordou em deixar Hércules levar o animal, com a condição que Euristeu o libertasse logo que o tivesse visto.
Os Pássaros Estinfalos eram tão numerosos que estavam destruindo todas as plantações nas vizinhanças do Lago Estinfalo em Arcádia; várias fontes dizem que eles eram comedores de homens, ou pelo menos podiam atirar suas penas como se fossem flechas. Não está muito claro como Hércules enfrentou este desafio: uma pintura de um vaso mostra Hércules atacando-os com um tipo de estilingue, mas outras fontes sugerem que ele os abateu com arco e flecha, ou os espantou para longe utilizando um címbalo de bronze feito especialmente para a tarefa pelo deus Hefesto. O último dos seis trabalhos do Peloponeso foi a limpeza dos currais Augianos. O Rei Áugias de Élida possuía grandes rebanhos de gado, cujos currais nunca tinham sido limpos, assim o estrume tinha vários metros de profundidade. Euristeu deve ter pensado que a tarefa
de limpar os estábulos num único dia seria impossível, mas Hércules uma vez mais conseguiu resolver a situação, desviando o curso de um rio e as águas
fizeram todo o trabalho por ele.
Euristeu pede agora que Hércules capture o selvagem touro de Creta, o primeiro trabalho fora de Peloponeso. Assim que Euristeu viu o animal, Hércules o soltou, este  sobrevivendo até ser morto por Teseu em Maratona. A seguir, Euristeu enviou Hércules à Trácia para trazer os cavalos devoradores de homens de Diomedes. Hércules amansou estes animais alimentando-os com seu brutal senhor, e os trouxe de maneira segura a Euristeu. A seguir, ele foi imediatamente mandado, desta vez para as margens do Mar Negro, para buscar a cinta da rainha das Amazonas. Hércules levou um exército junto consigo nesta ocasião, mas nunca precisaria dele se Hera não tivesse criado problemas. Quando chegou à cidade das Amazonas de Temisquira, a rainha das Amazonas estava até feliz que ele levasse sua cinta; Hera, sentindo que estava sendo fácil demais, espalhou um boato que Hércules pretendia levar a própria rainha, iniciando-se uma sangrenta batalha. Hércules, é claro, conseguiu escapar com a cinta, mas após apenas duros combates e muitas mortes.
Para realizar seus três últimos trabalhos, Hércules foi completamente fora das fronteiras do mundo grego. Primeiro foi mandado além da borda do Oceano para a distante Eritéia no extremo ocidente, para buscar o Rebanho de Gérião. Gérião era um formidável desafio; não apenas tinha um corpo triplo, mas para ajudá-lo a tomar conta de seu maravilhoso rebanho vermelho também utilizava um feroz pastor chamado Euritão e um cachorro de duas cabeças e rabo de serpente chamado Orto. Orto era o irmão de Cérbero, o cão que guardava a entrada do Mundo Inferior, e o encontro de Hércules com Gérião é algumas vezes interpretado como seu primeiro encontro com a morte. Apesar de Hércules Ter se livrado de Euritão e Orto sem muito dificuldade, Gérião, com seus três corpos pesadamente armados, provou ser um adversário mais formidável, e apenas após uma terrível luta Hércules conseguiu matá-lo. Quando retornou à Grécia, Euristeu enviou para uma jornada ainda mais desesperadora, descer ao Mundo Inferior e trazer Cérbero, o próprio cão do Inferno. Guiado pelo deus mensageiro Hermes, Hércules desceu ao lúgubre reino dos mortos, e com o consentimento de Hades e Perséfone tomou emprestado o monstro assustador e de três cabeças para mostrá-lo ao aterrorizado Euristeu; isto feito, devolveu o cachorro a seus donos de direito.
Mesmo assim, Euristeu solicitou um último trabalho: que Hércules lhe trouxesse os Pomos do Ouro de Hespérides. Estes pomos, a fonte da eterna juventude dos deuses, cresciam em um jardim nos confins da terra; foram um presente de casamento de Géia, a Terra, a Zeus e Hera. A árvore que dava as frutas douradas era cuidada pelas ninfas chamadas Hespérides e guardada por uma serpente. Os relatos variam sobre como Hércules resolveu este trabalho final. As fontes que localizam o jardim abaixo das montanhas Atlas, onde o poderoso Atlas sustenta os céus em suas costas, dizem que Hércules convenceu Atlas a pegar as maças por ele; enquanto fazia esta jornada Hércules sustentou, ele mesmo, o céu; quando Atlas retornou, Hércules teve algumas dificuldades em persuadi-lo a reassumir o seu fardo. Outra versão da estória sugere que o próprio Hércules foi ao jardim lutando e matando a serpente ou conseguindo convencer as Hespérides a lhe entregar as maças. As maças de Hespérides simbolizavam a imortalidade, e este trabalho final significaria que Hércules deveria ascender ao Olimpo, tomando seu lugar entre os deuses.
Além dos doze trabalhos, muitos outros feitos heróicos e aventuras foram atribuídos a Hércules. Na sua busca do jardim das Hespérides, teve que lutar com o deus marinho Nereu para compelir o deus a dar-lhe as informações que necessitava; em outra ocasião enfrentou outra deidade marinha, Tritão. Tradicionalmente foi na Líbia que Hércules encontrou o gigante Anteu: Anteu era filho de Géia, a Terra, e ele era invulnerável enquanto mantivesse contato físico com sua mãe. Hércules lutou com ele e ergueu-o do solo; desprovido da ajuda de sua mãe, ficou indefeso nos braços poderosos do herói. No Egito Hércules escapou por pouco de ser sacrificado pelas mãos do Rei Busíris. Um advinho tinha dito a Busíris que o sacrifício de estrangeiros era um método infalível de se lidar com as secas. Como o advinho era Cipriota, tornou-se a primeira vítima de seu próprio conselho; quando o método se mostrou efetivo, Busíris ordenou que todo o estrangeiro temerário o suficiente a entrar em seu reino seria sacrificado. Na vez de Hércules, deixou-se ser aprisionado e levado ao local do sacrifício antes de se voltar contra seus agressores e matar uma grande quantidade deles. Hércules não raramente se envolvia em conflito com os deuses. Em uma ocasião, quando não recebeu uma resposta que estava esperando da sacerdotisa do Oráculo de Delfos, tentou fugir com o trípode sagrado, dizendo que iria criar um oráculo melhor por sua própria conta. Quando Apolo tentou detê-lo, ocorreu uma violenta discussão, que foi resolvida apenas quando Zeus arremessou um relâmpago entre eles.
Hércules era muito leal aos seus amigos; mais do que uma vez ele arriscou sua vida para ajudá-los, sendo o caso mais espetacular o de Alceste. Admeto, Rei de Feres na Tessália, tinha feito um acordo com Apolo que, quando chegasse a hora de sua morte, poderia continuar a viver se encontrasse alguém que quisesse morrer em seu lugar.
Entretanto, quando Admeto estava se aproximando da hora da sua morte, mostrou-se ser mais difícil do que tinha calculado arranjar um substituto; após seus parentes mais velhos terem egoisticamente se recusado ao sacrifício, sua esposa Alceste insistiu para que fosse a sacrificada. Quando Hércules chegou, ela já tinha descido ao Mundo Inferior, indo ele imediatamente atrás dela. Então lutou com a morte e venceu, trazendo-a de volta em triunfo ao mundo dos vivos. Hércules era o super-homem grego, sendo muitas das estórias de seus feitos interessantes contos de realizações sobre-humanas e monstros fabulosos. Ao mesmo tempo Hércules, assim como Ulisses, também atua como se fosse um homem comum, sendo suas aventuras como parábolas exageradas da experiência humana. Irritadiço, não extremamente inteligente, apreciador do vinho e das mulheres (suas aventuras amorosas são muito numerosas), era uma figura eminentemente simpática; e no geral seu exemplo deveria ser seguido, pois destruía o mal e defendia o bem, superando todos os obstáculos que o destino lhe colocou. Além de tudo, ofereceu alguma esperança para a derrota
da ameaça última e crucial do homem, a morte.
O fim de Hércules foi caracteristicamente dramático. Uma vez, quando ele e sua nova noiva Dejanira estavam atravessando um rio, o centauro Nesso ofereceu-se para transportar Dejanira, e no meio da correnteza tentou raptá-la. Hércules matou-o com uma de suas flechas envenenadas, e ao morrer, Nesso, simulando arrependimento, incentivou Dejanira a pegar um pouco de sangue do seu ferimento e guardá-lo; se Hércules algum
dia parecesse cansado dela, deveria embeber um traje no sangue e dá-lo para que ele o vestisse; após isso, ele nunca mais olharia para outra mulher. Anos mais tarde Dejanira lembrou-se deste conselho quando Hércules, voltando de uma distante campanha, mandou à frente uma linda princesa aprisionada pela qual estava evidentemente apaixonado. Dejanira mandou a seu marido um robe tingido pelo sangue; ao vestir a roupa, o veneno da Hidra penetrou na sua pele e ele tombou em terrível agonia.
Seu filho mais velho, Hilo, levou-o ao Monte Eta e depositou seu corpo, retorcido porém ainda respirando, numa pira funerária, a qual acabou sendo acesa pelo
herói Filoctetes. Entretanto, os trabalhos de Hércules asseguraram-lhe a imortalidade, assim ele subiu ao Olimpo e assumiu seu lugar entre os deuses que vivem eternamente.

Uma lista um pouco diferente:

1ª - Matar o leão de Neméia, monstro caído da Lua, de quem ele deu cabo e passou a vestir a sua pele como escudo protetor.
2 ª- Destruir outra monstrenga, a Hidra Lerna, que tinha 7 cabeças e cuspia fogo.
3ª - Capturar a corsa de Gerínia que, por ter patas de bronze, era extremamente veloz.
Acabar com um gigantesco javali selvagem que assolava o monte Erimanto.
5ª - Limpar em 1 só dia as estrebarias do rei Augeas, que estavam atulhadas de estrume, para isso, ele desviou o curso de um rio, que lavou tudo.
6ª - Acabar com as aves ferozes que habitavam o lago Estinfale e comiam carne humana.
7ª - Capturar uns touros loucos, que amedrontava os moradores da ilha de Creta.
8ª- Eliminar as éguas antropófagas do rei da Trácia, ele o fez antes dando o próprio rei como pasto.
9ª - Roubar o cinto de ouro da rainha Hipólita, no país das guerreiras amazonas.
10ª - Capturar os bois selvagens do Gerião, da ilha Eritéia.
11ª - Entrar no fantástico jardim das espécies e roubar as maçãs douradas das ninfas, tendo que passar pelo gigante Atlas.
12ª - Capturar e levar para o rei o temido cão de 3 cabeças, Cérbero, o guardião dos portões do inferno.

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http://www.sca.org.br/artigos/18Hercules.pdf

5 comentários:

  1. Leôn tês Neméas em 10 abril 2010 at 21:19

    Os Doze Trabalhos de Hércules e a Segunda Montanha


    O mestre Samael trata dos doze trabalhos de Hércules em seu As Três Montanhas; eles são uma representação dos trabalho do iniciado qdo já é um mestre e está escalando a segunda montanha; trata-se de assunto situado muito além do conhecimento direto (gnose) deste estudante, deixemos portanto q fale o próprio mestre, nos parágrafos iniciais do capítulo 31 - O Céu Lunar (o q vem entre colchetes são comentários nossos):

    "A grande obra individual se cumpre no domínio zodiacal das potências titânicas... [12 trabalhos = 12 signos zodiacais]
    Os doze trabalhos de Hércules, protótipo do homem autêntico, indicam, assinalam a via secreta que nos há de conduzir até os graus de mestre perfeito e grande eleito...
    Primeiro entre todos, vem a captura e morte do leão de Nemeia, a força dos instintos e paixões incontroladas, que tudo devasta e devora..."

    Para realizar esse primeiro trabalho, o mestre (neste livro ele descreve as iniciações pelas quais passou, na escalada das três montanhas a q se refere o título) teve q descer aos infernos da Lua (não confundir com o círculo lunar no interior do planeta Terra) e aniquilar os três traidores do Cristo (Judas, Pilatos e Caifás), as três Fúrias da mitologia greco-romana, os demônios do desejo (Judas, q mata por míseras moedas), da mente (Pilatos, q mata o Cristo e lava as mãos, alegando não ter culpa) e da má-vontade (Caifás, o príncipe dos sacerdotes de Israel, q devia ser primeiro a reconhecê-lo e ante ele se curvar);
    note-se q aqui não se fala do mestre Judas, mas do personagem do Drama Cósmico; Judas Iscariotes foi o mais elevado entre os discípulos do Divino Mestre, e justamente por isso lhe foi confiada esta ingrata missão de representar o Judas interior, q todos nós carregamos dentro.

    A Hidra de Lerna deve ser morta nos infernos do planeta Mercúrio; trata-se de uma vida representação daqueles

    "defeitos psicológicos de multifacética estrutura, q nos infernos lunares havia reduzido a poeira cósmica [o Leão da Nemeia], continuavam existindo como as abomináveis cabeças da hidra fatal, nas diversas pregas da mente. [os 49 departamentos]
    Horripilantes criaturas animalescas, asquerosos engendros abismais, personificavam claramente cada um dos meus próprios defeitos psicológicos.
    Alguém pode dar-se ao luxo de compreender qualquer erro psicológico, sem q, por tal motivo tenha captado seu íntimo significado..." [os eu-causa, semente de egos, q renascem enqto não sejam aniquilados a fogo]

    Os trabalhos da captura da corsa de pés de bronze e cornos de ouro e da eliminação do javali de Erimanto, têm lugar nos infernos do planeta Vênus e, uma vez realizados, permitem o acesso ao Céu de Vênus, q representa a criação do corpo astral de luz (na primeira montanha o mestre já havia construído o astral de fogo, q era agora substituído por corpo capaz de suportar uma voltagem mto mais elevada).

    Para limpar os estábulos do rei Áugias, onde se acumulara o estrume de mtos anos (mtas existências cometendo toda sorte de iniquidades), Hércules muda o curso de um rio, viva personificação das nossas forças sexuais, hoje voltadas para fora e perdidas miseravelmente em fornicações, físicas ou mentais, q devem ser voltadas para dentro, e com seu poder extradionário limpam nossas imundícies); esta provação permite ao iniciado a construção do mental de luz, q substitui o mental de fogo, q substituíra, na primeira montanha, o nosso mental lunar, composto por quantidade de fantasmas.

    O mestre Samael compara as aves da lagoa Estinfálide com as harpias q Eneias (o herói da Eneida de Virgílio) encontra nas ilhas Estrófades, aves imundas q fazem apodrecer a carne dos novilhos roubados pelos troianos, companheiros por Eneias; esses novilhos pertenciam aos rebanhos do Sol e foram tomados de forma imprópria; representam as uniões ilegítimas q tivemos não apenas nesta mas tb em outras existências.

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  2. (continuação)

    Para ingressar no Céu de Júpiter, Hércules deve capturar o touro de Minos, ou Minotauro, monstruosidade q é tb fruto de fornicações; as éguas de Diomedes representam o desejo sexual feminino e devem ser enfrentadas para garantir o acesso ao Céu de Saturno, ou sétima iniciação da segunda montanha; a oitava iniciação, relacionada com o Céu de Urano é a morte do ladrão Caco, q roubara o gado de Gerião, q Hércules trazia da Espanha, passando pela Itália; esse episódio é narrado por Virgílio, na Eneida, e teria acontecido no lugar onde hoje fica a cidade de Roma; a pedra utilizada por Hércules era a Ara Máxima, situada bem no centro da cidade dos césares; o nono trabalho, ou nona iniciação é a conquista do cinturão usado pela rainha das amazonas, Hipólita; com a realização deste último trabalho, o iniciado alcança o topo da segunda montanha, ou Montanha da Ressurreição, e deve passar à terceira montanha, ou Montanha da Ascenção.

    O mestre Samael conta q não chegara ainda a essa terceira montanha qdo estava escrevendo As Três Montanhas (ele explica esse pormenor através de um diálogo, q teve com o mestre Rabolu, seu discípulo mais avançado, qdo este fora visitá-lo na cidade do México, em junho de 1972); porém, passou por essas iniciações em uma existência anterior, qdo o continente da Lemúria, ou Mu, ainda não havia submerso (com a submersão de Mu elevou-se o continente de Atlântida, q tb foi, milênios mais tarde submerso); o décimo trabalho é roubar o rebanho de Gerião (lembrem-se q Jesus foi crucificado, segundo Lucas, entre um bom e um mau ladrão e q mau ladrão chamava-se Caco, palavra grega q significa "mau" e é tb o nome do ladrão morto por Hércules no lugar onde mais tarde se ergueu Roma); para arrebatar esse rebanho, Hércules deve matar o próprio rei Gerião, q reinava em Tartessos (país q corresponde à Andaluzia de hoje) e depois seus guardiões o cão Ortros e o pastor Euritião, todos, inclusive o rei, figuras monstruosas;
    o décimo segundo trabalho é o roubo das maçãs das Hespérides, q nascem num pomar situado do outro lado do oceano Atlântico (ou seja, nas Américas) e o décimo segundo é descer aos Infernos, guiado pelo cão Cérbero (vejam q ao longo das iniciações há mtas descidas aos mundos infernais), para poder finalmente regressar ao seu lugar ao lado do Pai Celestial.

    Paz e luz!

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  3. "O Hércules da ciência, que troca seu cetro de poder pelo osso de Onfalia, sentirá, prontamente, a vingança de Djanira e não lhe ficará mais remédio que a fogueira no monte Etna, para escapar dos devoradores tormentos da túnica de Nesso."

    Samael Aun Weor, O Mistério do Áureo Florescer.


    Na mitología grega, Ónfale ou Onfalia era filha de Iardanos ou Yardanos, e esposa de Tmolos, rei de Lidia, na Ásia Menor.

    Herdou o trono à morte de seu marido. Existem várias versões sobre seus encontros com Heracles. Em uma delas, o semideus, em uma de suas viagens para cumprir os trabalhos que se lhe tinham encarregado, se detém em casa da rainha e fica tão prendado de sua beleza que esquece sua valentia e se abandona aos prazeres do amor. Tem sido frequentemente utilizada na arte posterior a alegoria de Heracles junto à roca de Ónfale, que afirmava que o herói semidivino vestido de mulher sujeitava uma cesta enquanto Ónfale e suas donzelas fiavam, ao mesmo tempo em que a rainha vestia a pele do Leão de Nemea e portava a clava de madeira de oliveira de Heracles.

    Posteriormente Ónfale e Heracles casaram-se e tiveram como descendentes a Agesilas, antepassado de Creso.

    Outra versão:

    Foi mais uma vez responsável por uma morte, foi vendido como escravo para a rainha da Líbia, Ônfale, a quem serviu por três anos. Foi justamente no trajeto de regresso dessa última viagem que, vencida a batalha travada com o rei da Ecália, Êurito, tomou como concubina sua filha Íole. Estava selado seu trágico final. Mandando mensagem a Dejanira que havia permanecido em Tráquis com Hilo, Hércules lhe solicitou que lhe fosse enviado uma túnica com a qual se vestiria para participar da solenidade de comemoração pela vitória.

    Enciumada com os romances do marido, Dejanira enviou-lhe a vestimenta do centauro Nesso, acreditando que assim poderia reconquistar seu esposo. Contudo, tão logo a vestiu, a roupa colou-se ao corpo de Héracles e principiou a arder em chamas. Não conseguia se livrar das vestes, pois suas carnes firmemente a elas coladas, saíam em pedaços. Agonizando de dor, foi transportado para junto da esposa que, conscientizando-se do que havia sucedido, suicidou-se movida pelo remorso. Héracles erigiu uma grande pira e nela pôs-se a arder. Foi então que Zeus, seu pai, o elevou ao Olimpo, onde já elevado à categoria de imortal, se reconciliou com Hera e casou-se com Hebe, privilegiada com o dom da eterna juventude.

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  4. Leôn tês Neméas em 17 abril 2010 at 15:44

    Considerações acerca do mito de Hércules


    Não há um mito de Hércules, mas todo um conjunto de mitos, ou ciclo, ou, melhor dito, ciclos, pois os 12 trabalhos são um desses tantos ciclos, envolvendo vários mitos diferentes; a concepção, nascimento e infância do herói formam outro ciclo, com seu conjunto de mitos. Um frade franciscano, publicou em 1957, em Botucatu, um livro intitulado América Prehistórica e Hércules - Exumados da filologia sumérica; o nome do padre é Fidélis Maria de Primério, mas ele usa o pseudônimo de Peregrino Vidal. Nesse livro, ele demonstra que Hércules percorreu todas as nações do mundo, desde o Japão até as Américas (Brasil inclusive), lutando contra as religiões involucionantes que tinham se disseminado pelo planeta após a submersão da Atlântida e a longa guerra que precedeu essa submersão. O frei parece ter tido acesso aos livros do mestre Samael pois cita um trecho de A Virgem do Carmo, de forma qse idêntica, mas sem mencionar a fonte.

    Nos parece então q o Hércules original foi um grande herói (ou um colegiado de heróis) q lutou contra essas religiões, num período em q a humanidade passava pelo processo de reestruturação. Nesse período ainda havia predomínio das religiões matriarcais, de onde o nome grego de Hércules (Herakles = Ηρακλησ = Hera-Kles = A Glória de Hera; Hera é a Deusa Mãe, a mesma Juno da mitologia romana). Hércules era portanto devoto de Hera, a Mãe Divina. Contudo, com a invasão da Grécia por guerreiros patriarcais, a mitologia foi toda alterada; as deusas passaram a uma posição inferior, e Hércules, de filho devoto de Hera (Alcmene = A Força do Furor [Guerreiro] parece ter sido um dos títulos de Hera) passou a ser filho de Zeus (q é o mesmo Júpiter da mitologia romana); e Hera enciumada passou a ser sua inimiga, inflingindo-lhe uma série de provas (essas provas talvez já existissem nos mitos originais, mas não a inimizade entre os dois).

    Se os gregos patriarcais, sobretudo os povos dóricos, modificaram a mitologia, tanto mais os racionalistas da "época de ouro" da cultura helênica; com seus vãos raciocínios, eles transformaram a concepção de Hércules, q representava originalmente o nascimento espiritual, em um caso de adultério, em q Alcmene foi enganada por Zeus, q teria tomado a forma do seu marido, o rei Anfitrião (o nome passou a designar desde então todo aquele q recebe hóspedes) para se deitar com ela; pouco depois de Hércules, nasceu seu irmão gêmeo Ificles, q fora gerado na noite seguinte, qdo Anfitrião voltou para casa; os gêmeos representam o fato de q Ificles era a pessoa humana (filho do pai carnal), q através do nascimento espiritual, o segundo nascimento de q Jesus fala a Nicodemos, tornou-se Hércules, o ser divino (filho do Pai Celestial); esse mito dos gêmeos é o mesmo mito de Cástor e Polux, de Esaú e Jacó (filhos de Isaque) e de Zara e Peres (filhos de Judá, q por sua vez era filho de Jacó).

    Em qse todos os episódios dos mitos em torno de Hércules, o fator sexual tem um papel predominante, mas nos mitos de Onfale e de Dejanira, essa associação é mais evidente; embora distintos, esses dois mitos guardam um mesmo ensinamento, de que os homens, mesmo os mais fortes e valentes, são derrotados qdo se deixam levar pelos encantos e caprichos das mulheres; o mesmo sucede com Sansão (Shamson = herói solar, pois Shams é o nome do Sol nas línguas semíticas), qdo deixa q Dalila corte seus cachos, q era onde residia sua força. A morte de Hércules em meio aos sofrimentos provocados pela túnica de Nesso, mostra q, se o iniciado se deixar levar pelos encantos femininos e voltar a incidir na fornicação, seu destino será a agonia em meio aos excruciantes sofrimentos da morte segunda.

    Paz e luz!!!

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  5. Dois pontos de vista me chamam a atenção na morte de Hercules:

    A partir de Djanira, aquilo que ela considerou um ato de amor mostrou-se uma vingança dela mesma. Em primeiro lugar, se ela confiasse em seu marido não teria aceitado o presente de Nesso. Em segundo lugar se ela não tivesse se sentido ferida em seu orgulho não teria reagido impulsivamente.

    Não justificando os erros dela, mas Hercules decepcionou suas duas esposas. E esse é o segundo ponto de vista. Hercules matou sua primeira esposa e filhos e depois, quando já parecia totalmente purificado, um herói, virou as costas para o compromisso que tinha com sua segunda esposa.

    É curioso que ele tenha praticado grandes feitos de coragem que diziam respeito a sua própria pessoa e tenha demonstrado tal falta de firmeza e lealdade com suas esposas e seus amigos. No fim seu aprendizado também foi as custas do sacrifício deles.

    Essas questões me fazem refletir a respeito do desapego e do Amor, e talvez compreender um pouquinho mais.

    Todos nós provavelmente muitas vezes já traimos nossos amados, já os enganamos, abandonamos, decepcionamos. Todos nós trazemos os três traidores dentro. E nossos amados também. Todos nós já fomos traidos, enganados e decepcionados por aqueles em quem mais confiávamos e de quem o melhor esperávamos. Algumas vezes inconscientemente outras em nome de seu próprio interesse ou aprendizado, porém independente das justificativas o que ocorre é uma traição.

    Observando isso chego a questão do desapego, ao saber que em algum momento meus amados serão meus traidores me desapego. Porém esse desapego me faz amar verdadeiramente. A partir do momento que sei que aquelas pessoas que mais amo carregam os traidores dentro e que elas sempre terão suas justificativas não mais me iludo nem me magôo. Por outro lado, ao reconhecer que eu mesma não sou mais confiável que ninguém perdôo. E perdôo ainda melhor porque amo mais, pois a partir deste momento sou capaz de ir as últimas consequencias para não desapontar aos que dependem de mim, que esperam de mim. Pois como espero ser capaz de me regenerar perante o Pai se eu quebro minhas promessas nas coisas diárias? Se me deixo abater pelas dificuldades físicas e desaponto meus amados como espero atravessar as provas superiores?

    Amar é doar-se. Doar-se não é dar esmolas, não é fazer o que é fácil, o que está à mão. Doar-se é ir além das dificuldades, o próprio Mestre Jesus deixou claro ao multiplicar pães e peixes para alimentar o povo que O seguiu. Ele já tinha feito seu trabalho, mas não podia simplesmente virar ás costas àqueles que confiaram nEle. E não foi apenas nessa situação que o Mestre fez mais do havia proposto. Fazer somente o que posso é muito pouco, cumprir o que prometo é apenas uma questão de honra, é o que se espera. É necessário ir um pouco mais longe.

    Faça aos outros o que deseja que façam a você. Será julgado por suas obras. Siga-me.


    Pai,
    peço perdão por todas as vezes que trai meus amados.
    Trai a Ti ...
    Peço perdão pelas vezes em que apenas fiz o que eu podia, o que eu sabia
    quando deveria ter dado meu sangue,
    pois meu amado confiava em mim,
    Tú confiaste em mim ...

    Podem minhas lágrimas remediar minha fraqueza?
    Pode meu arrependimento limpar minha deshonra?
    Terei outra chance de ganhar a confiança
    que meus amadas depositaram um dia em mim?

    Aqueles que amam sempre perdoarão.
    Tú me perdoas.
    Mas esperas mais de mim.

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