Amor Além da Vida
titulo original: (What Dreams May Come)
lançamento: 1998 (EUA)
direção: Vincent Ward
atores: Robin Williams , Cuba Gooding Jr. , Annabella Sciorra , Max Von Sydow , Jessica Brooks Grant
roteiro:Ronald Bass, baseado em livro de Richard Matheson
O filme Amor além da vida (What dreams may come) traz reflexões bem interessantes.
http://www.youtube.com/watch?v=qHUEpn5F_hM
Nestas cenas Chris (Robin Williams) acaba de chegar ao céu, o seu céu particular, feito das várias pinturas que ele admira e das pintadas
por sua esposa. Esta seqüência tem uma das minhas falas preferidas, na qual
Chris é ensinado a respeito da fragilidade do pensamento.
por sua esposa. Esta seqüência tem uma das minhas falas preferidas, na qual
Chris é ensinado a respeito da fragilidade do pensamento.
É interessante o detalhe colocado, como o cão não pensa como nós, não tem dificuldade nenhuma em andar sobre as águas. Enquanto Chris afunda
e diz que vai se afogar, e seu companheiro tem que lembrá-lo: “Você já está
morto!” “Eu estou mesmo aqui?” “ O que você quer dizer com ‘você’ afinal? Você é
seu braço, ou sua perna?” (...) “Minha mente eu acho...” “Sua mente! Sua mente
é uma parte de seu corpo!” Chris demora a desfazer-se de suas limitações
ligadas as sensações e pensamentos.
e diz que vai se afogar, e seu companheiro tem que lembrá-lo: “Você já está
morto!” “Eu estou mesmo aqui?” “ O que você quer dizer com ‘você’ afinal? Você é
seu braço, ou sua perna?” (...) “Minha mente eu acho...” “Sua mente! Sua mente
é uma parte de seu corpo!” Chris demora a desfazer-se de suas limitações
ligadas as sensações e pensamentos.
O filme mostra em cenas românticas e às vezes cômicas o quanto nos tornamos presas de nossos pensamentos e crenças até chegarmos a
achar que eles não apenas nos representam, mas são nós.
achar que eles não apenas nos representam, mas são nós.
É discutida também a questão das imagens que temos de nós mesmos e que criamos dos outros. Nossos papeis sociais influenciam de forma limitadora
principalmente na maneira como recebemos os outros. Nossos eternos julgamentos
nos fazem perder a Essência não apenas nossa, mas de todos ao nosso redor. Nos moldamos
e forçamos os outros a moldarem-se conforme nosso julgamento.
principalmente na maneira como recebemos os outros. Nossos eternos julgamentos
nos fazem perder a Essência não apenas nossa, mas de todos ao nosso redor. Nos moldamos
e forçamos os outros a moldarem-se conforme nosso julgamento.
Várias são as falas profundas, quantas vezes se assiste mais detalhes se encontra.
A cenografia é toda inspirada no Impressionismo, o que já vale um tópico à parte. As cenas do Inferno fazem referência a Dante em alguns momentos. E a trilha sonora é composta por Michael Kamen, brilhante maestro.
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